sexta-feira, 3 de agosto de 2012

As pernas da Martha Medeiros

Nunca fui muito de ler a Martha medeiros. Acho legal e tal, mas não curto "texto de mulher para mulher". Nem de homem pra homem. Gosto de cronistas universais, mesmo que tratem do particular. particular-particular, necas. Mas no final de março estive com a Louise num evento literário em Nuuk, capital daqui da Groenlândia, e lá estava a Martha Medeiros junto com duas poetas a falar sobre literatura. Ela leu algumas poesias dela. nem sabia que ela escrevia poemas. Gostei. Inteligentes, instigantes, levemente humorados. bem construídos. Daí comecei a reparar nela. Não é uma beldade, mas não é feia. E tem umas pernas bem legais. estava sentada de lado, pernas cruzadas, com uma calça justa, então deu pra ver bem. Realmente, a Martha Medeiros (à esquerda na foto) tem umas pernas legais. A Louise ao meu lado nem desconfiava, estava babando pela Marina Colasanti (à direita na foto). A outra poeta era a Maria Rezende (ao centro), que achei excelente escritora, uma grata surpresa. Não que eu estivesse a cobiçar as pernas da Martha Medeiros, mas sim a apreciar a graça da mulher, instigado pelo seu talento literário. Bem isso. Acreditem se quiserem. Ela tem um tipo de rosto que não me atrai muito em mulher, delgado, longo. mas confesso que a Martha Medeiros mexeu comigo naquele domingo. pensei: "vou comprar um livro de poesia e um de crônicas dela, minha impressão sobre o texto dela deve estar equivocado". Pois dei de olho numa livraria com um livro dela com título iluminado: Feliz por Nada. Comprei, claro. Excelente. E passo a recomendar. Dentre as várias crônicas que o compões, destaco Feliz por Nada, Marias-gasolina, A Turma do Dããã, Dinos, A Nova Minoria, Lúcifer no Fasano. Eu estava redondamente enganado quanto a sua literatura. Que Talento. Universal! Confesso: Martha Medeiros tornou-se a minha mais nova paixão naquela semana. Que pernas! E que sensibilidade.

Um comentário:

  1. Olá Bacamarte: Sabia que "baca" em japonês quer dizer tolo? não que eu conheça o idioma nipônico, mas como um nipônico me chamou disso, perguntei a outro nipônico o que significava. Ele me corrigiu: "Baca" não, correto é "bacaiaró"!. Não sei se ele me ensinou o correto ou se reforçou a ofensa, mas por que vamos falar de tolice? O assunto é Marta Medeiros, calça justa, e uma frase sobre justiça: "Em família existe a pena eterna, vedada no Direito Brasileiro." Gostei tanto da frase e tive a ousadia de buscar comunicação com tão talentosa escritora, poetisa e dramaturga num local em que partilhávamos. Com minha dedicação a minhas pretensões poéticas e de cidadania. Um abração, Bacamarte.

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