domingo, 13 de maio de 2012

Não olhei as fotos da Carolina Dieckmann nua na Internet

Não olhei as fotos da Carolina Dieckmann nua na Internet (A foto deste texto é da revista VIP, autorizada e oficial) Me recuso meus caros 23 fiéis leitores e demais ocasionais! Semanas atrás eu fiz um texto falando sobre caso análogo acontecido com a Scarlett Johansson. Mas o hacker que roubou as fotos da musa americana era só um voyeur digital que socializou a glória com a rapaziada, sem fins outros que não o lúdico. Não inocenta, claro, porém atenua. Já o cara que roubou as fotos íntimas da atriz global fez chantagem com a mesma. Canalha! E eu é que não vou usar meus dedos e minhas mãos para corroborar o ato criminoso desse bandido. Não vou clicar em nada que remeta as fotos nuas de Carolina Dieckmann. Não farei receptação criminal de imagens íntimas de ninguém. Aliás, esse é um procedimento ético pessoal que uso na internet. Não abro emails que amigos me repassam fotos de mulheres que foram hackeadas ou que perderam pendrive com fotos ousadas. Não temos esse direito e o errado não se faz nem na calada da noite, nem na intimidade de nossa janela digital com o mundo. Ou será que olhar material desse tipo não é como espiar sorrateiramente no buraco da fechadura de uma pessoa? Eu acho que sim. Uma coisa é olhar uma foto de uma mulher nua que foi paga para isso e que vendeu os direitos autorais de sua nudez para ser apreciada pelo público. Aí não vejo antiética nenhuma, a não ser um impedimento moral de quem entenda que isso seja a mesma coisa que pagar uma profissional do sexo para ter relações. Pagar para ver a nudez de alguém, vender a nudez à alguém. Cada um na sua, mas daí é uma opção livre e consensuada das pessoas, outra coisa é o crime, o estupro digital, a invasão de privacidade com fins espúrios. Se a Carolina tivesse intenção de plubicizar a sua nudez, a teria vendido (aliás, nem sei se ela já saiu nua em alguma revista) ou teria por conta pópria divulgado num site para os fãs. É um direito dela. E eu nem vou ser cínico ou hipócrita de afirmar aqui que não fico curioso para olhar esse material, até nem pela formosura da vítima, mas sim pelo inusitado da situação. E acho que é porisso que muita gente acessa. Mas eu não vou. Já passei da idade de ser inconsequente com meus atos em virtude da minha curiosidade. E cana para os violadores digitais!

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